Com o perigo de uma epidemia de dengue no carnaval, por causa do grande fluxo de pessoas entre as cidades, os órgãos de combate à doença na capital se prepararam para fazer uma varredura nos locais de maior incidência de focos do Aedes aegypti. Os bairros de maior risco de surto e Reduto são os que apresentam o maior índice de focos, de acordo com o Levantamento de Índice Rápido do Aedes (Lira), realizado pelo Departamento de Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, já agora em janeiro. Esses têm situação considerada de alta incidência, a maioria porque os moradores não permitem a visita de inspeção dos agentes de saúde. Foram detectados muitos criadouros dos mosquitos em vasos e pratos de plantas, piscinas, frascos com plantas em água, bebedouros de animais, calhas das casas, entre outros. Em grande parte dos bairros de Salvador a situação também é de alerta. Mas, nestes locais, os agentes não são impedidos de fiscalizar e de orientar os moradores. No entanto, de acordo com a coordenadora da Vigilância à Saúde, o Lira constatou que a maior proporção de dengue na capital paraense é oriunda de lixo a céu aberto, ou seja, está ligada à falta de educação da população, que continua jogando lixo nas ruas, nos canais, em locais inadequados, ajudando a formar criadouros do mosquito, mesmo com todo o risco da doença se proliferar no período chuvoso.
LIXO
Quase 40% dos casos de dengue do mês de janeiro estão relacionados ao lixo e resíduos a céu aberto, como os pneus. Em segundo lugar estão justamente os criadouros dos imóveis da classe média e alta, em que os empregados são orientados pelos proprietários a não permitir a entrada dos agentes de saúde. Além do lixo, os pneus também são criadouros preferenciais de mosquito da dengue. Para tentar conter a epidemia que se aproxima, as borracharias que mantêm pneus descobertos, a céu aberto, serão notificadas a acondicionar estes objetos em local coberto. Quem insistir em desobedecer as orientações dos agentes de saúde na capital serão denunciados ao Ministério Público, que poderá responsabilizá-los criminalmente pela prática, segundo informa. Com uma situação considerada de risco de epidemia de dengue pelo Ministério da Saúde, Bahia precisa reagir.No novo mapa da dengue no país, Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro são os Estados com alto risco de enfrentar epidemia neste começo de ano. Roraima, Amapá, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul estão com risco alto para a dengue e também precisam reforçar as ações de prevenção e combate à doença
O GRANDE VILÃO
Nesse contexto de alto risco, a Vigilância à Saúde alerta a população sobre os sintomas da doença e o tratamento. Como os sintomas são semelhantes aos outros tipos de dengue, a orientação é para que se procure uma unidade de saúde e, se no terceiro ou quarto dia o paciente apresentar dor abdominal constante, vômito frequente, sangramento na gengiva, nariz ou boca, pode ser sinal de agravamento, portanto, é preciso retornar à unidade de saúde para novo exame, a fim de evitar a febre hemorrágica.
O GRANDE VILÃO
Nesse contexto de alto risco, a Vigilância à Saúde alerta a população sobre os sintomas da doença e o tratamento. Como os sintomas são semelhantes aos outros tipos de dengue, a orientação é para que se procure uma unidade de saúde e, se no terceiro ou quarto dia o paciente apresentar dor abdominal constante, vômito frequente, sangramento na gengiva, nariz ou boca, pode ser sinal de agravamento, portanto, é preciso retornar à unidade de saúde para novo exame, a fim de evitar a febre hemorrágica.
(Sesab)
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